quinta-feira, 19 de março de 2009

Voltei...

Depois de um mês exato sem postar aqui, volto com muita coisa na cabeça pra dizer. Acumulou! Fique sem acesso a net e não tinha como escrever. Mas, do último dia 18 até agora muita coisa aconteceu. O carnaval passou e a faculdade começou. Obviamente, como tudo no Brasil a faculdade começou depois do carnaval. E, com isso, a vida também passou a virar uma correria, uma coisa de louco! Falta tempo pra qualquer coisa, mas temos que achar tempo pra tudo: Faculdade, estágio, Teatro Universitário, trabalho, família, lazer, namoro. Não necessariamente nessa ordem. Mas, diferente dos outros anos, estou mais presente em tudo, até com a Comunicação. Cansado muito, mas com um olhar diferente sobre o que está acontecendo.
Numa das postagens atrás, falei da minha busca por disciplina. E tem sido difícil. É complicado nos reeducarmos e criarmos uma ordem no dia. Às vezes, me pego empurrando tudo que tenho que fazer com a barriga. Mas, já melhorei demais. Acho que só eu sei o tanto. Sinto que amadureci um pouco. E o meio pra isso tem sido vivenciar cada segundo (não sei se já falei isso). Enfim, viver o momento, estar no presente!
Mudei de casa. Saí da casa dos meus tios e vim morar numa república com uma galera de Itaúna. A relação com o dia-a-dia mudou completamente. Questões - como: o que vai ter pra comer? Quem tem que lavar a cozinha hoje? - surgem o tempo todo. Mas, tem sido bacana. Tranquilo e acho que tem ajudado muito nessa mudança de comportamento.
Na faculdade, aprendi que tenho que estar lá, vencer esse obstáculo. Não posso vacilar em qualquer dificuldadezinha (viu?! essa tática também é boa. Reduzir o problema a sua insignificância). Além disso, tenho descoberto o rádio. E tenho me apaixonado. Acho que pela sua característica imagética. Trabalha-se com a imaginação do público.
O TU está diferente. Mais puxado e mais empolgante. Dor no corpo? Ótimo! Sinal que trabalhei. Descubro, cada vez mais, a importância desse trabalho e de amá-lo. E como tenho sofrido também. Não fisicamente, mas íntimamente. Cada vez mais, descubro que sou extremamente orgulhoso. Todo exercício, a ação fica na cabeça, pois, orgulhoso que sou, não aceito errar, então não me exponho ao ridículo. E, assim, não funciona. E tem gente que acha que trabalhar com teatro é fácil ou, até mesmo, coisa de quem não quer nada com a vida. Pelo contrário, queremos tudo com a vida, principalmente, nos conhecer. Hoje, senti algo que tinha que escrever. Foi nosso primeiro contato direto com as máscaras. Quer dizer, alguns tiveram o contato. Quando era minha vez, acabou o tempo. Mas, senti algo diferente. Meu corpo esquentou. Ele queria fazer... Estava fora da cabeça... não tem como explicar racionalmente. Isso me deixou muito feliz!
Bem, isso é um pouco de tudo nesse mês... Sei que tinha muito mais pra escrever, mas vou colocando aos poucos (ou não). Um abraço e um beijo!

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