quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Torcedores?! Não... Marginais!


Mais um fim de semana de clássico! Expectativa de emoções, de alegria, de diversão. As duas maiores equipes de Minas Gerais se enfrentariam em campo. Nove jogos invicto contra o rival, o Cruzeiro tentava manter o tabu. Já, o Atlético buscava quebrar a escrita. Tudo pronto para mais um jogo que balançaria o estádio e o estado. Torcedores se aprontam, vestem a camisa do time do coração. Pais preparam os filhos. O dia é de muita expectativa. Estava tudo para ser mais um grande espetáculo.

Estava... não foi! Antes mesmo das 16 horas (horário do jogo), tudo isso já não valia mais nada. Um grupo de torcedores que se preparavam para ir ao estádio se transforam em alvo de dois torcedores, ops, quero dizer, marginais. Disparando tiros, acabam por matar um jovem, que, provavelmente, nem sabiam o nome. Motivo? Ele torcia pro time adversário. Isso me lembra confrontos religiosos, políticos, raciais. Ou seja, confrontos gerados por quem não sabe viver na diferença. E daí se dizem seguidores de Deus, seguidores da raça pura, seguidores da melhor forma de governo, torcedores. Mas, na verdade, são todos marginais. Marginais que se escondem em grandes grupos simplesmente para fazer aquilo que sozinhos não conseguem. Covardes. Não conseguem viver na diferença. Esses marginais não sabem o que é viver em sociedade, em grupo. Por isso mesmo, são marginais. Estão a margem da sociedade. E como não conseguem entrar, pois não sabem ser diferentes, tendem a executar atos como o que vimos no domingo.

Final do jogo, 2 a 1 para o Cruzeiro. Confusão em cima da arbitragem. Mas, que importa? Fora do campo, todo mundo perdeu. Ficou só a tristeza e a indignição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário