domingo, 25 de janeiro de 2009

Arrivederci...


Peço licença para poder escrever uma carta para uma pessoa muito especial. Conheci ela há pouco menos de um ano e já tenho grande apreço. Por motivos óbvios, queria encher essa carta de palavras em italiano, mas só sei uma. Pelo menos, ela serve bem para o texto e, por isso, vai logo no título. Para quem não sabe italiano, arrivederci, quer dizer, até logo (espero não estar falando bobagem). E é nessa expressão que nós, que aqui ficamos, nos apoiamos. No até logo. Na certeza de que em breve ela vai voltar e vai nos encher de alegria. Mas, enfim, Juh! Essa carta é pra você como eu havia prometido. Um pouco atrasada, mas espero que daí da Itália você possa ler.




Pequena no tamanho, grande na personalidade, no caráter, no coração. Você consegue preencher um grande espaço. Engraçado que te conheci, porque você queria saber um pouco mais sobre o curso de comunicação. Lembra? Quase um ano depois, eu continuo na comunicação. Mas, você. Ah, você agora é uma menina internacional, multinacional. Brasileira que vive na Itália. Casada. Puxa, quanta coisa nova. Quanta mudança. Mudar de país deve ser uma experiência muito difícil, mas fantástica, excepcional. Um crescimento pessoal enorme (gostou, né? CRESCIMENTO... rsrs). E é isso que eu tenho certeza que vai acontecer. Você vai crescer, ocupar mais espaço ainda. E quando voltar, ah... quando voltar vai deixar um tanto de amigos italianos com saudade. Porque você tem um dom muito especial. Conquistar a amizade das pessoas em pouquíssimo tempo. Daí, algum novo amigo italiano, vai escrever um texto com o título "Até logo". Talvez essa seja a única expressão que ele saiba em português. É Júlia! Esse é seu karma. Ocupar lugares. Preencher. Mesmo sendo tão pequena. Ficou um grande buraco aqui em Itaúna (não falo dos da rua). Mas, por outro lado, todos nós, seus amigos, estaremos, para sempre, preenchidos por dentro. Preenchidos pela sua energia, pela sua amizade. Assim, como os italianos, no momento da sua volta. E você não terá saída. Então, viva! Aproveite! Marque, preencha as pessoas. Curta cada momento. Cada segundo! E seja feliz sempre! É o que eu te desejo do fundo do meu coração.


Até logo, ops, arrivederci, Juh! Beijos...




Ah, e pode deixar... eu vou cuidar dela direitinho! Rs.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009



No século XIX, um inglês chamado Charles Darwin ficou famoso por escrever sobre a evolução das espécies, através de um mecanismos chamado seleção natural. O conceito básico de seleção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. Essa história todo mundo já conhece. Bem, pelo menos, eu acho!


Mas, a ciência está longe de ser exata. Especialmente, por causa do seu fundador: o homem! Ele com sua inteligência tem conseguido dia após dia vencer os efeitos da seleção natural. Afinal de contas, a evolução da própria ciência possibilitou que as características desfavoráveis não afetassem tanto assim na existência do ser humano. O ciso, por exemplo. Aquele dente que nasce por último. Extremamente desnecessário. Se a ciência não descobrisse o meio para arrancá-lo, os animais da espécie humana que nascessem com ele, teriam menos chance de sobreviver. Isto porque o ciso inflamaria. (Isso eu sei porque um amigo meu que faz mestrado em Biologia na UFMG me contou. Valeu Diego!). Além disso, a espécie humana é uma das únicas (não sei se posso dizer a única), na qual o filho vive/mama com/em os pais o quanto for necessário. Portanto, o Darwin e os biólogos de plantão que me desculpem, seleção natural é coisa do passado. É balela para nós seres tão desenvolvidos e inteligentes!


O que nós fazemos é algo maior. Uma seleção diferente. Não venho falar de darwinismo social. Estava pensando na seleção que fazemos no dia-a-dia. Quase invisível. Chamarei de preconceitos! Somos preconceituosos e contra isso nada a ciência pode fazer. Selecionamos as pessoas a partir de suas raças (termo por si só preconceituoso), suas crenças, idades, sexualidades, beleza física, classe social e condição financeira. Exemplos? Muitos! Posso falar do nazismo, com sua obsessão por uma raça pura. Das guerras religiosas. Da queima de índios em praça pública. Pelo menos pra mim, é uma forma de seleção. Não natural. Não pode ser natural. É inacreditável, que em pleno século XXI, 3º milênio, exita tanta intolerância e preconceito.


Hoje, vendo Jornal Nacional assisti a uma reportagem sobre asilo político. Falava sobre a polêmica que tem causado a concessão de asilo para um italiano, que condenado a prisão perpétua na Itália, fugiu para o Brasil em busca desse tal asilo. Nosso país é conhecido, segundo a reportagem, como um dos melhores lugares para se asilar politicamente. Um ex- ditador do Paraguai (acho que é de lá mesmo, mas não importa) se exilou por aqui uns anos atrás. E podemos pensar em muitos outros. Praticamente, um paraíso para essas pessoas. Segundo o governo, é possível que esses cidadão não tenham tido o real direito de defesa. O interessante é que em 2007, o Brasil enviou de volta para Cuba, alguns atletas que fugiram da delegação a procura de liberdade de escolha. Agora uma pergunta, não é essa também uma forma de seleção?


segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Bem... aqui começa!

Escrever para tentar me conhecer! Esse é o principal objetivo desse blog. Tomara que dê certo!
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E, agora? O que eu escrevo? Dúvida cruel. Afinal de contas, o que eu postar aqui todo mundo vai ver. Ou não! Mas, conviver com a opinião do outro sobre minhas idéias nunca foi tarefa fácil pra mim. E cada dia que passa fica mais difícil, pois cada dia que passa as idéias são mais sérias e, às vezes, tornam-se decisões que irão me acompanhar pro resto da vida. Bem, espero que consiga colocar aqui tudo que passa pela minha cabeça.